Quem não tem uma história misteriosa, de uma casa assombrosa e apavorante!A narrativa que constitui o livro "A Casa de Hans Kunst", de Luana Von Linsingen, consegue envolver os jovens leitores nessa trama que mistura medo, suspense e curiosidade.
Durante o encontro entre a autora e os alunos de duas 7ª séries da Escola Básica Maria Conceição Nunes, no dia 27 de agosto,pudemos ver os olhares curiosos, mas tímidos dos jovens leitores sobre a trama contida no livro. Luana, trazendo para a apresentação a sua experiência juvenil da sala de aula, envolve-os em uma sedutora e crescente conversa que suscitou em perguntas, que foram desde a sua experiência como escritora, até as suas vivências pessoais e profissionais.
Quanto as perguntas sobre a obra, uma que destacamos seria "O que a inspirou e quais os motivos que a levaram a escrever o livro? Luana explicou que esta obra foi escrita entre os 13 e 17 anos de idade e a sua principal inspiração foram as histórias contadas pelo seu pai durante a sua adolescência. A casa em questão, seria um velho Clube abandonado em que se reuniam, ele e os amigos, para realizarem experiências "paranormais". Seu pai contara, que numa tarde, após as brincadeiras no cemitério, foram a casa e vivenciaram muitas batidas de venezianas, chão rangendo, sons metálicos pelas escadas... um frenesi total... uma correria desenfreada... uma fuga extraordinária daquele lugar taxado de fantasmagórico.
Partindo dessa narrativa, vimos os olhos brilharem e o pipocar de muitas outras perguntas. Uma outra, foi sobre o porque Luana se constituiu como escritora. Esta os deixou surpresos, já que a autora fala que a sua miopia e a sua surdez, que a distanciava das aulas na escola, a aproximou dos livros e da produção de textos. Este fato mexeu com o grupo, vimos que dai por diante as perguntas cresceram e foram viajando desde a questão do lucro, até a quantidade de livros publicados.
Ao final do encontro, os adolescentes presentes pediram autógrafos e tiraram fotos com Luana. Um desses, em especial, parecia agradecer a oportunidade de conhecê-la e repetia “Adorei o seu Livro", trazendo o reconhecimento da obra nos olhares atentos do jovem leitor.
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