terça-feira, 6 de dezembro de 2011

FLÁVIO JOSÉ CARDOZO EM ENTREVISTA NA EBM OSMAR CUNHA

O ficcionista Flávio José Cardozo encerrou os encontros com escritores catarinenses pelo projeto Clube da Leitura neste ano de 2011. A entrevista que ele concedeu a alunos das turmas 66 e 67 da EBM Osmar Cunha aconteceu no dia 1º de dezembro, à tarde. O escritor foi recebido pela bibliotecária Lidyani e apresentado por ela às professoras Salete, de Ciências, e Heloísa, de Língua Portuguesa. Elas mostraram a ele os registros fotográficos das visitas que foram realizadas com os alunos ao Museu do Homem do Sambaqui, a partir da leitura da obra O Tesouro da Serra do Bem-Bem. Flávio abriu o encontro fazendo uma saudação ao professor que, para ele, deveria ser a figura mais importante, pois os professores “fazem a ligação entre o livro e o leitor”. E continuou sua fala, deixando uma mensagem sobre a importância da leitura para a vida de todos nós. Com sua vasta experiência leitora e como contista e cronista reconhecido no meio literário, Flávio disse que “ler não é uma coisa secundária, um acessório, luxo. Ler é uma necessidade. Vocês vão precisar, hoje, amanhã e sempre, da leitura. (...) A leitura desafia a nossa capacidade de criação. O leitor é também o coautor da obra”.

Assim que ele concluiu sua fala, os adolescentes e jovens passaram a entrevistá-lo:

“_ No que você se inspirou para escrever esse livro?”

“_ Por que um bem-te-vi e não outro pássaro?”

“_ Alguém o incentivou a ser escritor?”

“_ Quanto tempo levou para escrever este livro?”

“_ Pensa em escrever histórias com outros animais?”

“_ No livro, o bem-te-vi era rejeitado pelos outros. Gostaria de saber se o senhor tentou abordar o bullyng nas escolas?”

“_ Quais os livros para adultos que escreveu?”

“_ Por que a missão do bem-te-vi era mostrar aquele tesouro”.

“_ Qual foi seu primeiro livro?”

“_ Qual foi o seu livro que fez mais sucesso?”

“_ Pretende escrever mais livros para crianças?”

“_ Lá em Sambaqui, nós vimos muitas pedras gravadas. O senhor pretende escrever um livro com algumas histórias sobre o Sambaqui?”

Flávio respondeu a todas as questões de forma instigante para os jovens. Disse que sempre quis escrever para crianças; mas queria escrever alguma coisa que levasse à criança ao universo mais simples: a natureza, os familiares. Revelou que o personagem já veio com esta característica, um bem-te-vi gago. Por isso, tinha que ser esse passarinho, pois outro não daria para saber que era gago. Contou a eles que não houve uma decisão de ser escritor, mas o gosto pela palavra escrita. “Tudo começou pelo gosto pela palavra. Todo escritor é antes um leitor”. O convidado falou sobre sua vontade de escrever mais três livros nesse formato, mas que tem outros projetos também, “sempre explorando a coisa simples, natural, no intuito de despertar o gosto por aquilo que muitas vezes é deixado de lado no mundo de hoje”. E ainda revelou que o escritor escreve para criança, para voltar a ser criança. “Ele tem que entrar no espírito do livro que ele está escrevendo para criança, como se ele fosse uma criança. Ele usa, naturalmente os recursos que ele tem, mas a cabeça dele tem que ser a cabeça de uma criança”. E citou o escritor francês Gustave Flaubert, para ilustrar sua afirmação de que “tudo aquilo que o escritor inventa é verdade”, por que, diz Flávio, “ele cria, baseado na experiência que ele tem da vida”. Quanto ao bullyng, Flávio disse que tentou “mostrar que as diferenças devem ser respeitadas”.

Nossos sinceros agradecimentos ao escritor Flávio José Cardozo por ter-nos dado a honra de encerrar os encontros do projeto com uma significativa mensagem sobre o papel do escritor e a importância da leitura para a vida das pessoas. Mais que isso, de procurar mostrar que as coisas mais simples da vida, como a amizade, a convivência com familiares, a natureza, o respeito e a solidariedade são nosso maior tesouro. Nas palavras de Bem-Bem: “VIVER VERDADEIRAMENTE BEM SÓ VIVE QUEM FAZ O BEM”, como lembraram os alunos ao final da entrevista.

PARABÉNS às professoras Salete e Heloísa e à bibliotecária Lidyani por mais esse trabalho de mediação de leitura, que ficará guardado na memória de cada uma das pessoas presentes.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dona Maria Celeste Neves, um exemplo de vida e arte ao alcance dos alunos de escola do município

No dia 11 de novembro de 2011, a encantadora senhora de 92 anos, que desde os 64 transforma a cultura açoriana e bordados em verdadeira obra de arte, recebeu mimos de alunos participantes do projeto Clube da Leitura e gravou mensagem a eles. Dona Maria Celeste Neves havia sido convidada para uma visita a duas unidades educativas da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis, EBM Batista Pereira e EBM Mâncio Costa; entretanto, ela não pôde comparecer aos encontros, devido a uma anemia. Por isso, a coordenação do projeto propôs um intercâmbio de experiências entre a artista e seus admiradores. As articuladoras do projeto nas respectivas unidades, a supervisora Raquel e a bibliotecária Sueli, conversaram com os alunos e eles concordaram em enviar suas produções, cartinhas e até presente para a convidada, na impossibilidade de ela os visitar. 



Assim, as professoras Heliete e Rosane, da coordenação do projeto, fizeram o papel de mensageiras deste rico material e foram recebidas pela artista e sua filha Ecila na própria residência dela. Bem alinhada, elegante e bonita, a carismática senhora ficou surpresa e agradecida pelo presente enviado por uma das alunas, a Raquel, da turma 33 da EBM Batista Pereira. Depois seus olhos brilharam ao ver as inúmeras cartinhas dos jovens desta escola. Ela leu as primeiras e ficou emocionada. Segundo a filha, Ecila, Dona Celeste não perdeu tempo. No mesmo dia, após a saída das representantes do projeto, ela leu todas as cartinhas e ficou sensibilizada, porque muitas alunas, principalmente, demonstraram preocupação com o estado de saúde dela e lhe desejaram melhoras. As mãos experientes da artista também envolveram carinhosamente os panôs confeccionados pelos alunos da EBM Mâncio Costa. Ela apreciou um a um os trabalhos e elogiou o envolvimento das crianças nesta atividade criativa. 


Em seguida, inspirada em todas essas demonstrações de apreço e conhecimento de sua vida e sua obra, por parte dos alunos e das mediadoras, Dona Celeste começou a falar espontaneamente sobre seus sentimentos em relação a tudo isso, deixando gravada uma motivadora mensagem às crianças. 

Ao final, ela fez a doação de dois exemplares da obra Fábulas de linha e agulha: Artes de Maria Celeste, para serem sorteados entre os alunos participantes do projeto, um em cada unidade. Os principais momentos desse encontro, as fotos, a gravação, tudo foi organizado e registrado em um CD, pela professora Rosane. As articuladoras de cada unidade e também a homenageada receberam uma cópia desse material que será socializado com os alunos.

 PARABÉNS às articuladoras Raquel e Sueli pelo entusiasmo com que envolveram os alunos nesse significativo trabalho de mediação de leitura.
Nossos mais SINCEROS AGRADECIMENTOS à artista que pinta com agulhas e também a sua filha por nos ter permitido realizar esse intercâmbio de experiências entre a criadora e seus admiradores.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

MARTA MARTINS VISITA ALUNOS DA EBM OSMAR CUNHA

A escritora Marta Martins fez sua última visita deste ano a uma unidade educativa da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis. Foi no dia 04 de novembro de 2011, na EBM Osmar Cunha.

Logo que chegou à Biblioteca Monteiro Lobato, a escritora observou uma mensagem na entrada, à qual ela fez referência aos alunos mais tarde. Trata-se de uma citação de Rubem Alves, que diz o seguinte: "Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas asas fazem voar".

E assim, com essa boa recepção, Marta entrou na sala de leitura da biblioteca Monteiro Lobato. As crianças da turma 12 logo chegaram com a professora Dorotéia. Elas perceberam a presença da escritora e espontaneamente interagiram com ela:

“_ Gostei do livro. É fiz trabalhinho com massinhas. Eu fiz o Rafael.”

“_ Ele levou o livro que ela (a bibliotecária) leu.”

“_ Sabia que eu fiz uma vez um desenho seu de cabelos curtos.?”

Marta então os deixou mais à vontade ainda, com um “Boa Tarde” cantado.

Em seguida, a bibliotecária Lidyani apresentou a escritora aos presentes e abriu o espaço para perguntas.

“_ Toda a história é feita com massinha?”

“_ Você tem vontade de fazer um filminho com Maricota e Cocota?

A professora Dorotéia contou à convidada que “as crianças fizeram um bilhete para sugerir um novo tema para ela escrever”. Disse que “elas aceitaram muito bem a proposta, até porque a ilustração deste livro é ótima e a história é muito boa”. Ela também contou como foi o trabalho a partir da obra Maricota e Cocota: “Foi um processo, não fizemos tudo de uma só vez. Foi feito trabalho de interpretação e eles criaram novos personagens. Eu deixei por último o trabalho com as massinhas. Também gostei muito, pois no meu tempo de escola, nunca tive a oportunidade de conhecer uma escritora. Você não sabe o quanto isso é importante para eles (alunos), porque têm a ideia de que o escritor já morreu.”

As crianças foram chamadas uma a uma pela Lidyani, para mostrarem o trabalho e pegar autógrafo.

Para fechar o encontro com a turma 12, Marta fez uma roda e cantou com eles: “_Gosto das pessoas, gosto de brincar....”.

Mas a convidada tinha mais admiradores na unidade e assim que a turma 12 saiu, entraram as crianças das turmas 22 e 23, das professoras Maria Solange e Cristiany, respectivamente, juntamente com a auxiliar Josi, que acompanha o aluno com deficiência Bruno.

Os trabalhos dos alunos, feitos a partir da obra Brincar de Verdade, estavam expostos na sala de leitura, onde acontecia o encontro. Marta elogiou essa atividade e comentou que as crianças também estiveram com ela no ano passado, quando leram Maricota e Cocota.

Em seguida, deu seu “Boa Tarde”, falou um pouquinho sobre ela, e logo começaram as questões:

“_ É você mesma quem canta as músicas do livro?”

“_ É difícil fazer um livro?”

“_ Demorou muito para fazer o livro?”

“_ Você se divertiu fazendo o livro?”

“_ Meu pai pediu pra ler o livro e depois eu fazer um resumo”

“_ Meu pai sabe inventar histórias”.

“_ Você tem este livro em brille?”

“_ Você teve que pesquisar muito?”

Marta confessou às crianças que , para escrever um livro, primeiro põe-se a ideia no papel, mas até ficar pronto leva um tempo, porque depois é preciso combinar as palavras, pesquisar, organizar e mandar para um revisor. Ela também revelou que a ideia desse livro já estava na sua cabeça. Em um dia, entrou em sua casa, sentou e começou a escrever sem parar. Depois leu e releu várias vezes o rascunho e foi fazendo as alterações necessárias. A sujestão de cantar os poemas foi de uma professora.

A professora Cristiany comentou que “foi muito tranqüilo ler esse livro com eles. Nós fizemos as brincadeiras dos poemas, o livro didático também traz este tema; então a obra complementou o trabalho”.

A professora Maria Solange lembrou que as crianças “ficaram muito felizes de fazer a pipa. Muitos ficaram eufóricos, aí eu os deixei levá-la para casa”.

Finalizando a conversa, Marta propôs que fizessem uma roda, para cantar o poema “Roda Pião” e brincarem.

Parabéns às professoras que realizaram esse criativo e motivador trabalho com seus alunos e alunas das turmas 12, 22 e 23, e também para a articuladora do projeto na unidade, a bibliotecária Lidyani.

Mais uma vez, agradecemos a parceria frutífera da escritora e editora Marta Martins com o projeto.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LUANA VON LINSINGEN É ENTREVISTADA NA EBM OSMAR CUNHA

Alunos da professora Kátia _ uma turma da 7ª série e duas da 8ª, entrevistaram a escritora Luana Von Linsingen no dia 03 de novembro de 2011. O encontro faz parte das atividades de formação de leitores do projeto Clube da Leitura: a gente catarinense em foco, articulado na unidade pela professora Kátia e pela bibliotecária Lidyani.


Luana fez uma fala inicial, apresentando-se como escritora e professora da Rede Pública Municipal de Florianópolis.
Em seguida, Kátia iniciou a entrevista, perguntando à convidada onde ela estava quando escreveu o livro O Botão Grená. Luana contou que “estava na Universidade, em meio a um relatório”, quando a coautora Rosana Rios chegou com um botão de roupa e lhe fez provocações do tipo: “_ Achei este botão na praia. Isso não é curioso?”; “_ Você não acha este botão interessante? Ele pode ter sido arrancado de alguém.” Quando percebeu que não conseguiria terminar o relatório, Luana entrou em um diálogo com Rosana sobre “a aventura do botão”. Assim as duas foram se revezando na tarefa de produzir o livro. Durante aproximadamente meio ano, cada uma foi escrevendo um capítulo. Primeiro uma escrevia, a outra lia e continuava a história, elaborando o próximo capítulo.
Um exercício muito instigante de produção escrita como esse só poderia resultar na obra que prendeu a atenção dos alunos. E logo começaram as questões deles. Aí vão algumas delas.




“_ Em que praia foi achado o botão?”

“_ Qual foi o objeto que a Maya encontrou na praia no final do livro?”

“_ Você pensa em fazer outro livro para dar continuação a essa história?

“_ Quais livros você escreveu?”stória?”

“_ Quando você e a Rosana escreveram essa história, fizeram pesquisa sobre Franklin Cascaes? Vocês pensaram em homenageá-lo?”

“ _ Qual foi seu primeiro livro?”

“_ A casa da história existe?”

“_ Você tem algum livro escrito, mas não editado? Quais são as histórias desses outros livros? _ Por que você ainda não os publicou?”

“_ Em que você se inspira para escrever?”

“_ De onde tira os nomes dos personagens?”

“_ A Loja Segredos existe ou foi inventada?”



Luana, que preferiu ficar em pé, aproximando-se ainda mais dos alunos, respondeu a todas as perguntas com clareza e objetividade. Contou que seu primeiro livro, Meus Animais, foi publicação própria ainda muito jovem. Que a obra A Casa de Hans Kunst foi escrita quando ela ainda tinha apenas 13 anos e, aos 17, esta foi a sua primeira obra publicada. Aliás, ela revelou que tem mais três livros prontos para serem publicados, mas, como ficou muito tempo sem apresentar uma obra, encontra dificuldade para entrar novamente no mercado editorial. O livro “Os Hibelurrais”, por exemplo, já está prontinho e já foi encaminhado para as editoras, mas ela ainda não obteve resposta. E ainda aconselhou a quem quer escrever: “_ Não se censure. Escreva tudo que lhe estiver causando inquietação na cabeça, porque o importante é a ideia. Depois você faz a amarração e, por último, a revisão, de preferência, por alguém da área de língua portuguesa.”


A professora Kátia fechou o ciclo de perguntas com um discurso sobre o objetivo da atividade e do projeto. Salientou que o contato deles com a escritora, com as revelações que esta fez, provam que “uma pessoa pode escrever, desde que tenha interesse, inspiração, leitura, dedicação e empenho”. Ela também disse que “o que envolveu os alunos na leitura do livro foi o fato de a história estar muito próxima da realidade deles”. Por fim, entregou um presente à bibliotecária, em agradecimento à parceria dela nas atividades.




Lidyani agradeceu a todos pela lembrança e também falou sobre o envolvimento dos alunos com a leitura dessa obra. Ela disse que foi visível que “a maioria aproveitou muito dessa leitura”, recompensando a promoção deste encontro com a Luana. Os trabalhos deles ficaram expostos para apreciação da escritora.





Estavam presentes também a auxiliar de biblioteca, professora Fátima, o professor de Geografia e a professora de Educação Física, Suzana.

PARABÉNS às duas profissionais por mais este trabalho, que certamente será memorizado na história de leitura de cada uma das pessoas envolvidas.

Nossos sinceros agradecimentos à professora e escritora Luana Von Linsingen por esta importante participação, contribuindo de forma significativa para a formação de jovens leitores.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A autora de "Brincadeiras Infantis na Ilha de Santa Catarina" visita a EDM Costa da Lagoa

A EDM Costa da Lagoa recebe a visita da escritora Telma Piacentini, no dia 04 de novembro para conversar sobre o livro Brincadeiras Infantis na Ilha de Santa Catarina.





A diretora Waldirene deu as boas-vindas à escritora e parabenizou a todos pelo trabalho desenvolvido. A seguir, a mediadora do projeto na Unidade, Ana Tamutis e as professoras Elizete e Carolina apresentaram as atividades que foram desenvolvidas mediante a leitura da obra Brincadeiras Infantis na Ilha de Santa Catarina. 



Após a rica apresentação, as crianças queriam fazer perguntas à autora da obra, professora Telma Piacentini. Algumas tinham curiosidade a respeito da forma como foram feitas as imagens do livro; queriam saber se ela gosta de fotografar as esculturas; também queriam saber do que ela brincava quando era criança. Com muita disposição e simpatia, a escritora foi respondendo uma a uma as perguntas das crianças.












A conversa contou também com a presença das crianças da Educação Infantil e suas professoras, além de alguns pais que vieram prestigiar a ilustre visitante.

Para animar ainda mais o encontro permeado de boas recordações de brincadeiras da infância, fomos convidados a ir até o pátio da escola e participar de algumas brincadeiras que as crianças haviam preparado com as professoras do Ensino Fundamental e da Educação Infantil.



Ao fim do encontro os funcionários da escola prepararam um lanche com quitutes deliciosos.


PARABÉNS a todos os funcionários da escola por esse significativo trabalho de leitura realizado e também pelo envolvimento das famílias. AGRADECIMENTOS à escritora Telma Piacentini pela participação enriquecedora no projeto Clube da Leitura: a gente catarinense em foco. 

Veja mais imagens da visita:

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A semeadora de leitores Yedda Goulart em visita à EBM Osmar Cunha


Mais uma motivadora visita da escritora Yedda de Castro Bräscher Goulart a uma unidade educativa da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis. Desta vez a privilegiada foi a EBM Osmar Cunha, nos dias 26 e 28 de outubro de 2011. Yedda foi recebida pela bibliotecária Lidyani e pelas professoras Mariléa, Maria Madalena e Rosaura que logo apresentaram a ela os trabalhos das crianças e adolescentes do 5º ano, feitos com a orientação das professoras, a partir da obra Aventuras na Ilha da Magia.




A convidada iniciou o encontro com uma motivadora palestra sobre a importância da leitura de literatura e também revelando os motivos que a levaram a escrever literatura infantil e juvenil. Com sua maneira tranquila de ser e em uma linguagem acessível a todos os presentes, a escritora iniciou falando sobre a Literatura Clássica e revelou que "escreveu seus livros, pensando que as crianças de outros lugares poderiam se interessar em conhecer esta Ilha da Magia".



Também explicou o processo de construção das narrativas criadas por ela; salientou que cada nome dentro delas tem um significado, como por exemplo, o nome do peixinho Lúcio, que significa "luz" e é a denominação de uma espécie de peixe. Tudo isso na obra que as turmas 31, 32, 33 e 34 tiveram a oportunidade de conhecer com suas professoras.


Na sequência, foi aberto o espaço para as perguntas dos alunos. E eles estavam ansiosos para
fazê-las, pois haviam vivenciado a leitura da obra nas atividades promovidas por suas professoras. Uma destas atividades, organizada pela Lidyani, que é articuladora do projeto na unidade, foi uma saída de estudo à Ilha de Anhatomirim.



Foram tantas as questões: "_Por que a ilustração não tem rostos"; "_ Qual o nome de seu primeiro livro e quanto tempo levou para escrevê-lo?"; _O que você acha de ser escritora?";
"_De onde veio a sua inspiração?"; "_ Na sua escola tinha livros. Você gostava de ler?"; "_Qual seria sua profissão, se não fosse escritora?"; "_Você vai escrever outro livro para continuar essa história, como prometeu a personagem Carolina?"; "Com quantosanos editou seu primeiro livro?".

A convidada respondeu a todas as questões com a delicadeza que lhe é peculiar. Falou que é professora aposentada e que está tentando ser pintora. Ela também revelou que gostaria de ser uma produtora de filmes. Disse que na sua escola tinha muitos livros, que sempre gostou de ler e que gosta de escrever para falar sobre coisas bonitas e mostrá-las às pessoas. Para ela, escrever "é maravilhoso, às vezes, é sofrimento quando não se consegue passar sentimentos para o papel. O ato de escrever envolve inspiração, mas também muito trabalho."

Ao final, Yedda entregou à bibliotecária alguns presentinhos para serem sorteados entre os participantes. Ela também recebeu presentes das professoras, em nome das turmas. E ainda sobrou um tempinho para dar alguns autógrafos.


PARABÉNS às professoras e à bibliotecária por mais esse rico trabalho de leitura que realizaram com as turmas do 5º ano.

Agradecimentos à escritora Yedda por mais essa participação, contribuindo de forma significativa para o despertar de jovens leitores.

Para assistir ao vídeo sobre a importância da leitura, produzido por Yedda Goulart, e também conhecer ao blog da escritora, acesse os endereços abaixo: