Encontro com a escritora: " Feitiço a favor da feiticeira Eloí"

Salpica aqui, salpica ali, dos contos faço contas, das palavras faço história, d'um encontro trago pronta, o contar de outra história.

 Nesse embalo tão gostoso, de uma gente acolhedora, de uma chamada Escola Mâncio Costa, viu-se brotar por todo o lado, a poção que veio nas linhas de um livro forasteiro: "Contra feitiço, feitiço e meio".

Nas paredes do lugar tinham marcas da magia, surgiram bruxas por todo o lado, árvores e a história se refazia.

Das perguntas daquela gente, para a Dona do feitiço, veio uma, vieram duas e muitas delas desvendavam o caminho da feiticeira.

De professora que foi um dia, uma dessas aprendizes da vida, se transforma num belo dia, em mensageira de palavras um  dia ditas.

E conta ela que essa transformação, se deu do fato de gostar de ler. Ler histórias e mais histórias, contadas por um tal de Monteiro e de um Érico também.

E a paixão pelas palavras, apesar de poucas delas habitarem a sua infância, surgiu por meio de seu pai, feiticeiro de muitos contos, desses que navegam pelos cordões do tempo.E tornou-se escritora, a feiticeira mais poderosa, pôde então brincar com as palavras e até fazer saladas.

Num encontro emocionante, vimos o brilho dos olhos de futuros feiticeiros, que irão em seus suportes, cuidar mais dos ingredientes. As palavras então, poderão transformar-se em pequenos contos, que viajam pela imaginação da gente.

 E no salpicar de perguntas, uma outra veio contente, como fazer com que as palavras possam brincar com toda a gente? A feiticeira redarguiu que palavra não se compra, mas que ela se conquista um pouquinho a cada dia. Escrever não é feitiço, ele requer muito trabalho, o feitiço tá na forma como se deseja e se faz o retalho.


Ler muito é o melhor caminho, disso não se tem dúvida. Pra virar uma boa escritora tem que se gostar das palavras e de tê-las sempre consigo. O segredo é ser leitor de histórias que valham a pena. Gente grande ou pequena, não importa, o que vale é gostar de ler essas palavras por vezes ádvenas.

E assim, acabou-se o dia, num pirlim pim pim monteirizado, fomos embora...
Um Abraço!

Agradecemos muitíssimo a escritora Eloí que com muito carinho atendeu o nosso chamado; à Lúcia, administradora que nos acolheu logo na entrada da escola e a Sueli, que com seu grande sorriso e alegria contagiante, nos acompanhou durante todo o encontro; à professora Flávia que magestosamente trabalhou a obra " Contra feitiço, feitiço e meio" com os alunos da turma 61 e 71, grandes artistas e intérpretes dessa história; à Professora Graciele que com seus pimpolhos do 1ª ano, brincaram com as palavras e transformáram-nas em deliciosas imagens.